AmbienteMobilidade
Projetos de Pesquisa
Nosso grupo tem três principais linhas de pesquisa, contando no geral com mais de 15 pesquisadores e bolsistas/estudantes, congregando diversas instituições de diferentes regiões do país e colaborações nacionais e internacionais, com PUBLICAÇÕES em revistas e eventos. O grupo foi criado no início de 2015 e está em processo de cadastro no diretório dos grupos de pesquisa do CNPq.
L1 - Pesquisas Origem-Destino e vulnerabilidade física de Rodovias e vias urbanas
Infraestruturas de transportes são a base física para o fenômeno da mobilidade em diferentes escalas temporais e espaciais. Rodovias (federais, estaduais e municipais) conectam o país e contribuem para seu desenvolvimento. Interrupções em rodovias em decorrência de desastres naturais podem conduzir regiões a graves crises de abastecimento e situações de isolamento. Na escala das cidades e regiões metropolitanas, alagamentos e inundações podem afetar importantes zonas e rotas, com impactos na mobilidade urbana, no setor econômico, e mesmo risco a vidas humanas. Dados do Sistema Nacional de Viação (SNV), da Gerência de Pavimentos e de Pesquisas Origem-Destino são analisados concomitantemente a áreas de susceptibilidade a desastres naturais, redes de drenagem (mapeadas em campo e obtidas por Modelos Digitais de Elevação) hierarquizadas e classificadas, e bacias hidrográficas delimitadas à montante de pontos de especial interesse do setor de transportes.
L2 - Vulnerabilidade Socioambiental
As atividades relacionadas ao transporte e à mobilidade, em qualquer extensão, causam fortes impactos ao ambiente urbano, gerando emissão de poluentes e congestionamentos (impactos imediatos), mas impulsionam o desenvolvimento urbano e econômico. Por outro lado, o aumento da população e o consequente crescimento das cidades, somados ao crescente uso de transporte individuais em vez de coletivos, interfere na qualidade de circulação e consequentemente na qualidade de vida dos munícipes. Alagamentos e inundações urbanas pioram este quadro e frequentemente impedem o fluxo normal de pessoas e mercadorias. Ambiente, cidades, saúde, mobilidade, infraestrutura e população são temas que se interconectam e é necessário analisá-los em conjunto, com suas interações e implicações, na busca de soluções sustentáveis, holísticas e integradoras. É necessário estabeler processos de comunicação centrados na população, nos quais as pessoas sejam agentes ativos em atividades de prevenção, identificando seus principais desafios e propondo ações mitigadoras de acordo com sua realidade.
L3 - Quantificações via índices espaciais e Redes Complexas
A mensuração de impactos potenciais (pré-evento) é parte fundamental na construção de cenários, representando valiosa ferramenta de apoio à decisão no gerenciamento de riscos de desastres naturais - seja para planejamento, seja para monitoramento e alertas. Operações diretamente em Bancos de Dados Geográficos permitem uma maior versatilidade e eficiência, enquanto que a produção de mapas temáticos em Sistemas de Informações Geográficas torna as informações claras ao tomador de decisão. Índices que permitem quantificar o total de indivíduos expostos a um evento, nas componentes residencial, de origem-destino e de rota, colaboram para uma perspectiva dinâmica do risco. Termos chaves da temática de desastres naturais, como vulnerabilidade, robustez e resiliência, tem análogos de mais fácil quantificação em Ciência não linear e Teoria da Complexidade - a construção de pontes conceituais subsidia produtos operacionais no gerenciamento de riscos, monitoramento e alertas de desastres naturais.